Blog do Dr. Paulo César

  • Dez

    22

    2016
  • Autor: Juliana Festa
img
  • Autor: Juliana Festa
  • Data: 22-12-2016

Recomendações para avaliação do condicionamento cardiorrespiratório

Evidências epidemiológicas e clínicas demostram que o condicionamento cardiorrespiratório é considerado um preditor de mortalidade potencialmente mais forte do que fatores de risco estabelecidos, tais como tabagismo, hipertensão, colesterol alto e diabetes mellitus tipo II. Destaca-se que a melhora no condicionamento cardiorrespiratório está associada com uma redução no risco de mortalidade.

Neste contexto, uma recente publicação da American Heart Association revisou os conhecimentos atuais relacionados ao condicionamento cardiorrespiratório e os desfechos de saúde.

Essa ampla revisão sugeriu a adição do condicionamento cardiorrespiratório para a classificação de risco no manejo do paciente e incentivou diversas estratégias para reduzir o risco cardiovascular.

As recomendações gerais para a avaliação do condicionamento cardiorrespiratório durante a prática clínica foram:

1- No mínimo, todos os adultos devem ter o condicionamento cardiorrespiratório estimado a cada ano durante seus exames anuais de saúde;
2- Idealmente, todos os adultos devem ter o condicionamento cardiorrespiratório estimado usando um teste máximo, se possível usando teste de esforço cardiopulmonar, em uma base regular semelhante a outros serviços preventivos. A idade da primeira avaliação e o cronograma de acompanhamento ainda não foram estabelecidos. No entanto, os pacientes com maior risco de doenças cardiovasculares devem realizar a avaliação precocemente e devem ser mais frequentemente avaliados do que os pacientes que não apresentam esse perfil;
3- Os adultos com doença crônica devem ter a avaliação do condicionamento cardiorrespiratório com um pico ou teste de esforço cardiopulmonar limitado por sintomas.